quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

LINGUAGEM NO LEITO HOSPITALAR


AVALIAÇÃO DE LINGUAGEM COM O PACIENTE À BEIRA DO LEITO

Por Patricia Schimidt

Ao chegarmos diante do paciente à beira do leito, iniciamos com a avaliação de linguagem, por não ser invasiva e ser uma boa maneira de conhecer e ganhar a confiança do paciente.
Lembramos ainda que durante esta avaliação já podemos verificar a VOZ, AUDIÇÃO e FALA do paciente.
Primeiro passo é verificar o NÍVEL DE CONSCIÊNCIA, se ele se encontrar prostrado (por motivo de febre (indicando possível infecção), ou medicação, desidratação ou desnutrição) nós não realizaremos o atendimento. Só atendemos o paciente quando estiver na condição de ALERTA. Se estiver sonolento tentaremos acordá-lo e só assim daremos continuidade à avaliação.
Através de uma conversa NÃO DIRIGIDA, faremos a avaliação da EXPRESSÃO E COMPREENSÃO da linguagem, perguntando o nome do paciente, onde está, porque está ali. Caso o paciente fique mudo, optamos por ordens simples.
Para verificar o acesso lexical realizaremos a prova de REPETIÇÃO, partindo do simples solicitando ao paciente que repita vogais com significado (ai, ui, vi), para o complexo, como frases (nem aqui, nem ali, nem lá), avaliando assim também a audição, atenção e memória.
A prova de NOMEAÇÃO se dará por confrontação (o que é isso?), onde o terapeuta mostrará dois objetos (figura ou concreto) solicitando nomeação. Caso o paciente não responda, solicitar automatismos, como, por exemplo, uma oração ou números.
Para avaliarmos a FLUENCIA VERBAL, solicitaremos que o paciente fale as palavras que ele lembrar de uma determinada categoria semântica (frutas, cores, animais), considerando normal se ele falar pelo menos 16 palavras durante 1 (um) minuto.
Caso o paciente seja alfabetizado, realizar a avaliação de ESCRITA, pedindo que escreva uma frase completa, dando sempre um exemplo.
Na avaliação de LEITURA, solicitar ao paciente que leia uma frase simples e execute a ação constante na frase. Ex.: Pisque o olho – Aponte a porta


Retirado de anotações e material de aula
da professora Patricia Salles – PUC Minas

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Molécula assassina pode se tornar protetora das células

Molécula assassina pode se tornar protetora das células: "Descobrindo como a chamada molécula assassina atua no processo de morte programada das células, cientistas querem transformá-la em molécula salvadora das células afetadas por doenças degenerativas."

segunda-feira, 21 de junho de 2010

MÉTODO FÔNICO E APRENDIZAGEM

O método fônico é ensinar a criança a associar letras aos fonemas, ou seja, código gráfico ao som, e com isso realizar a estimulação da consciência fonológica que já é a capacidade de manipular os sons da fala, com suas igualdades e diferenças, compreendê-las e a partir delas produzir um resultado.
Através desse aprendizado a criança se torna capaz de juntar cada letra, em seguida formar sílabas, então palavras, lendo até mesmo palavras que não fazem parte do seu vocabulário, por este motivo vários autores tem defendido a rota fonológica como essencial para o desenvolvimento da leitura e escrita. (Share, 1995)
Por meio de avaliações específicas de crianças encaminhadas aos profissionais especializados em distúrbios de aprendizagem, como Fonoaudiólogos, Psicopedagogos e Psicólogos, tem-se apontado o fracasso escolar brasileiro, como um fator conseqüente de um sistema de ensino inadequado e não por alterações de ordem interior.
Diversas discussões e abordagens sobre as dificuldades de leitura e escrita advindas dos métodos utilizados para alfabetização são realizadas no mundo todo, e essas discussões com certeza ainda não estão finalizadas.
Alguns estudiosos relatam que em países que ocupam os primeiro lugares mundiais em competência de leitura e escrita, como, Estados Unidos, Inglaterra e França o principal método adotado nas escolas é o fônico. No Brasil, o método de alfabetização mais utilizado é o método global e ocupamos o último lugar na competência de leitura e escrita. (Organization for Economic Cooperation and Development, 2001).
Para quem se interessa pelo método existem vários livros e artigos sobre a implementação do método fônico defendendo a idéia de que a alfabetização se torna mais eficaz, além de afirmar que o mesmo é um grande auxilio para as intervenções das alterações de leitura e escrita.

Referências:
Dias NM. Alfabetização fônica computadorizada: usando o computador para desenvolver habilidades fônicas e metafonológicas. Psicol. esc. educ. [online] 2006 [acesso em 2010 Maio 6]; 10 (1)148-152. Disponível na World Wide Web: http://pepsic.bvs-psi.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-85572006000100017&lng=pt&nrm=iso

Soares M. Letramento e alfabetização: as muitas facetas. Rev. Bras. Educ., Rio de Janeiro. 2004 [acesso em 2010 Maio 22]. (25). Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-24782004000100002&lng=en&nrm=iso

Peratello MAL. Alfabetização fônica versus construtivismo: realidade versus ficção. Trabalho de Conclusão de Curso do curso de Especialização Lato Sensu em Distúrbios de Aprendizagem no CRDA - Centro de Referência em Distúrbios de Aprendizagem e Disciplina de Oftalmogia da Faculdade de Medicina do ABC. Disponível em: http://www.crda.com.br/tccdoc/19.pdf