domingo, 11 de dezembro de 2011
sábado, 24 de setembro de 2011
Este trabalho já nos rendeu várias "alegrias" por isso, divido aqui com nossos colegas, amigos e todos os que desejam ajudar seus idosos. Para as minhas amigas, meu agradecimento por fazer parte de tudo isto.
MELO, Amanda Jardim de1; SCHIMIDT E MORAES, Patrícia Regina2; GOMES, Sásia Corine Miranda3; MARTINS-DIAS, Fernanda Abalen4
1,2,3 Discentes do Curso de Graduação em Fonoaudiologia da PUC Minas
4Professora Assistente III do Curso de Graduação em Fonoaudiologia da PUC Minas
Introdução
O processo de envelhecimento populacional no Brasil apresenta como conseqüência o aumento do número de institucionalizações de idosos, resultando na necessidade de programas governamentais e/ou privados que tenham como objetivo a prevenção de doenças associadas à senescência e a promoção da saúde dos idosos. Numa parceria da PUC Minas e do programa Pró-Saúde, realizamos durante o estágio de Saúde Preventiva, intervenções em uma destas instituições.
Objetivos
Estimular a memória, o convívio social e melhorar a qualidade de vida dos idosos.
Método
Utilizamos atividades de estimulação de memória, de cuidados com a audição, deglutição, voz, hidratação e interação social. As atividades desenvolvidas foram: Oficina de “Contação de histórias”, jogos de quebra-cabeça, jogos de cartas com figuras e a oficina “Qual é a música?”
Desenvolvimento
Observa-se demanda por equipes multidisciplinares para trabalhar com idosos institucionalizados tanto para prevenir como para tratar doenças adquiridas em decorrência da senescência, e o fonoaudiólogo tem papel relevante neste processo de intervenção primária com idosos institucionalizados ou não institucionalizados.
Conclusão
Ao realizarmos a oficina de “contação de histórias”, de maneira direcionada resgatávamos a memória passada e recente. Além disso, conseguíamos obter informações sobre preferências alimentares, afim de verificar possíveis alterações da mastigação e deglutição, dados sobre gostos musicais para Oficina de Cantoria, e verificamos como estava a audição no geral e o mais importante, demos inicio a uma relação de afeto com os idosos. Desenvolvemos as atividades do quebra-cabeça e o jogo de cartas: no primeiro jogo, após conseguirem montar, falamos sobre o que viam nas fotos dos quebra-cabeças, procurando extrair o máximo de cada um trabalhando a memória, e observamos o olhar diferencial de cada um, e abordamos três temas, sendo o primeiro a audição, o segundo a hidratação, sua importância na saúde do corpo e saúde vocal e o terceiro tema foi sobre vida ativa, da necessidade de se divertir, ter contato social com outras pessoas, de transmitir seus conhecimentos e experiências, sendo que esta foi a atividade de maior sucesso entre os idosos, eles solicitavam que o repetíssemos em outros dias. No jogo de cartas desenvolvemos a integração entre os idosos, memória e um olhar mais atento aos detalhes o jogo apresentava várias figuras diferentes, com homens, mulheres e animais em diversas atividades, e eles deveriam achar características como o sexo, as figuras que começavam com a letra pedida, objetos de locais da casa (banheiro, cozinha, etc.). Na Oficina “Qual é a música?” propomos exercícios para saúde vocal e um resgate da memória por meio de músicas antigas de cantores relatados pelos próprios idosos, porém não obtivemos resultado satisfatório, pois verificamos que eles não se lembravam das músicas levadas e que tinham preferência por músicas atuais, pois buscaram seus próprios cd’s e começaram a dançar transformando a oficina de cantoria em um baile.
Através das atividades realizadas foi observada maior interação entre aquele grupo de idosos, maior aceitação das ações de intervenção relacionadas à saúde, com isso buscamos alcançar melhorarias da qualidade de vida destes idosos.
Por meio deste trabalho verificamos que o fonoaudiólogo tem papel fundamental no processo de promoção da saúde e prevenção de possíveis alterações fonoaudiológicas, decorrentes do processo de envelhecimento.
Referências Bibliográficas:
1 - Creutzberg M, Gonçalves LHT, Sobottka EA, Ojeda BS. A instituição de longa permanência para idosos e o sistema de saúde. Rev Latino-am Enfermagem novembro-dezembro; 2007; 15(6) disponível em: www.eerp.usp.br/rlae.
2- Chaimowicz F & Greco DB. Dinâmica da institucionalização de idosos em Belo Horizonte, Brasil. Rev. Saúde Pública, 33 (5), 1999
3- Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RDC nº 283, de 26 de setembro de 2005. Regulamento técnico para o funcionamento das instituições de longa permanência para idosos. Brasília: ANVISA; 2005.
4- Bacelar ATRFD, Filho JAAS. A AÇÃO DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA: RELATO DE EXPERIÊNCIA EM EQUIPE MULTIPROFISSIONAL PARA A SAÚDE DA PESSOA IDOSA NO SITEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS).
5- Zimerman GI. Velhice: aspectos biopsicossociais. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.
6- BRASIL. Conselho Nacional. Lei 8842/94. Dispõe sobre a política nacional do idoso, cria o Conselho Nacional do Idoso e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 4. jan. 1994. Disponível em: http://www.planalto.gov.br. Acesso em: 15 de fevereiro 2011.
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
LINGUAGEM NO LEITO HOSPITALAR
AVALIAÇÃO DE LINGUAGEM COM O PACIENTE À BEIRA DO LEITO
Por Patricia Schimidt
Ao chegarmos diante do paciente à beira do leito, iniciamos com a avaliação de linguagem, por não ser invasiva e ser uma boa maneira de conhecer e ganhar a confiança do paciente.
Lembramos ainda que durante esta avaliação já podemos verificar a VOZ, AUDIÇÃO e FALA do paciente.
Primeiro passo é verificar o NÍVEL DE CONSCIÊNCIA, se ele se encontrar prostrado (por motivo de febre (indicando possível infecção), ou medicação, desidratação ou desnutrição) nós não realizaremos o atendimento. Só atendemos o paciente quando estiver na condição de ALERTA. Se estiver sonolento tentaremos acordá-lo e só assim daremos continuidade à avaliação.
Através de uma conversa NÃO DIRIGIDA, faremos a avaliação da EXPRESSÃO E COMPREENSÃO da linguagem, perguntando o nome do paciente, onde está, porque está ali. Caso o paciente fique mudo, optamos por ordens simples.
Para verificar o acesso lexical realizaremos a prova de REPETIÇÃO, partindo do simples solicitando ao paciente que repita vogais com significado (ai, ui, vi), para o complexo, como frases (nem aqui, nem ali, nem lá), avaliando assim também a audição, atenção e memória.
A prova de NOMEAÇÃO se dará por confrontação (o que é isso?), onde o terapeuta mostrará dois objetos (figura ou concreto) solicitando nomeação. Caso o paciente não responda, solicitar automatismos, como, por exemplo, uma oração ou números.
Para avaliarmos a FLUENCIA VERBAL, solicitaremos que o paciente fale as palavras que ele lembrar de uma determinada categoria semântica (frutas, cores, animais), considerando normal se ele falar pelo menos 16 palavras durante 1 (um) minuto.
Caso o paciente seja alfabetizado, realizar a avaliação de ESCRITA, pedindo que escreva uma frase completa, dando sempre um exemplo.
Na avaliação de LEITURA, solicitar ao paciente que leia uma frase simples e execute a ação constante na frase. Ex.: Pisque o olho – Aponte a porta
Retirado de anotações e material de aula
da professora Patricia Salles – PUC Minas
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
Molécula assassina pode se tornar protetora das células
Molécula assassina pode se tornar protetora das células: "Descobrindo como a chamada molécula assassina atua no processo de morte programada das células, cientistas querem transformá-la em molécula salvadora das células afetadas por doenças degenerativas."
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